O advogado Alberto Toron oficializou a decisão de deixar a defesa do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal; "Renunciei por entender que o caso está ganhando uma feição eleitoral. Como sou juiz do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), vi certa incompatibilidade em exercer as duas funções", afirmou o defensor. De acordo com o defensor, todo trabalho que poderia fazer para Pessoa já foi realizado. "Fiz as defesas dele e o habeas corpus que culminou na sua soltura"", disse. Toron não conduziu as negociações do acordo de delação premiada, homologado há quase duas semanas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (ST) Teori Zavascki. Mas afirmou concordar com a decisão do cliente em fazê-lo: "É uma opção de defesa". O empreiteiro entregou anotações, agendas e planilhas para a Justiça detalhando repasses a políticos e a campanhas de diversos partidos políticos.
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