A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou nesta terça-feira (16) voto de repúdio à atitude antissemita da reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul, que fez circular um memorando com o objetivo de proceder a um levantamento sobre a presença de estudantes e professores israelenses no estabelecimento, a infame e degenerada Lista Burmann-Schlosser. O objetivo da UFSM era atender solicitação de representantes da Seção Sindical Docente da UFSM, da Associação de Servidores da UFSM, do Diretório Central dos Estudantes da universidade e do Comitê Santamarinense de Solidariedade ao Povo Palestino, fundado pelo deputado federal petista Paulo Pimenta. O memorando foi apresentado no dia 15 de maio pelo pró-reitor de Pós Graduação e Pesquisa da instituição, professor José Fernando Schlosser. Para o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que propôs a nota de repúdio, a atitude da universidade é discriminatória: “Tal atitude é absolutamente inescusável e não tem sequer o mais frágil lampejo de legalidade. Pelo contrário: malfere frontalmente a nossa Carta Constitucional, que zela pelo tratamento isonômico entre todos os cidadãos brasileiros e veda claramente práticas discriminatórias por raça, cor, credo, sexo e mesmo procedência nacional”, afirmou o senador no requerimento. Na mesma reunião, a Comissão de Educação aprovou voto de louvor ao ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, pela nota oficial do Ministério da Educação manifestando discordância a qualquer forma de discriminação, em resposta ao mesmo episódio. O requerimento é da senadora Ana Amélia (PP-RS).
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