O Ministério Público Federal anunciou na sexta-feira (15) que obteve o bloqueio de R$ 282,5 milhões em bens da OAS e seus diretores, em medida cautelar paralela à ação civil pública por improbidade ajuizada pela força-tarefa da Operação Lava Jato, que corre na Justiça Federal no Paraná. Juntando com as outras três decisões de bloqueios já obtidas, os valores chegam a quase R$ 1 bilhão. No mês passado, foi determinado o bloqueio de R$ 153,9 milhões da Engevix e da Jackson Empreendimentos. Nesta semana, ocorreu bloqueio dos grupos Galvão Engenharia (R$ 302,5 milhões), Camargo Correa e Sanko Sider (R$ 241,5 milhões). Os valores bloqueados correspondem a 1% do total dos contratos firmados entre as empresas e a Petrobras no período investigado mais multa civil de três vezes o enriquecimento indevido, afirma o Ministério Público. Os réus têm até 15 dias para apresentarem em juízo bens livres e desimpedidos que possam ser bloqueados.
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