A polícia fez uma busca e apreensão no fim da tarde na casa de Diego Lagomarsino, técnico em informática que trabalhava para o promotor argentino Alberto Nisman, encontrado morto há quase dois meses. Foram recolhidos computadores, pendrives e até aparelhos de jogos eletrônicos na casa de Lagomarsino, na cidade de San Isidro, na Grande Buenos Aires. Lagomarsino se tornou o alvo principal da investigação desde a última quinta (5), quando uma perícia paralela encomendada pela ex-mulher de Nisman, a juíza Sandra Arroyo Salgado, apontou que o promotor provavelmente morreu no sábado (17 de janeiro) e, não no domingo (18 de janeiro), como se acreditava até então. O técnico em informática admitiu que esteve na casa de Nisman duas vezes no sábado, a última vez ao anoitecer. Até agora, ele é tratado pela Justiça como a última pessoa que viu o promotor vivo. Lagomarsino afirmou que emprestou a arma a Nisman – o promotor apareceu morto com um tiro na cabeça. A Justiça ainda investiga se ele se suicidou ou foi assassinado. Uma das provas levantadas pela defesa de Lagomarsino é que o computador de Nisman foi acessado no domingo de manhã, o que indicaria que ele estava vivo até aquele momento. A imprensa local especula que a varredura nos computadores de Lagomarsino tentará verificar se ele poderia ter acessado remotamente o computador de Nisman. O técnico em informática nega envolvimento na morte do promotor. Esses serviços de segurança do governo peronista populista argentino parecem uma autêntica comédia de pastelão.
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