O Grupo Galvão considerou a prisão do empresário Dario Queiroz Galvão Filho, em ação da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (27), um ato "arbitrário" e sem qualquer motivação ou fundamento legal. O juiz federal Sergio Moro determinou a detenção argumentando que outros crimes poderiam ser cometidos caso o empresário continuasse em liberdade. A Polícia Federal também prendeu na manhã desta sexta-feira, no Rio de Janeiro, Guilherme Esteves, apontado como operador do esquema que distribuía propinas a dirigentes da Petrobras e políticos em troca de contratos da petroleira estatal. "Atribui-se à iniciativa privada, que exerce atividade absolutamente lícita e no interesse do crescimento econômico do Brasil, a responsabilidade por cooptar funcionários públicos. Qualquer ilícito relativo aos fatos, porém, não passaria de mera extorsão", diz nota divulgada pelo grupo. O comunicado também "rechaça qualquer tentativa" de incluir a empresa em acusações de "formação de cartel, corrupção, fraude e lavagem de dinheiro". Um outro integrante da direção do grupo, Erton Fonseca, já estava preso no Paraná desde novembro. Ele e Dario Galvão já são réus em processo que tramita na Justiça Federal no Estado do Paraná.
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