As obras da empresa petroleira Odebrecht para a ampliação do aeroporto de Havana, em Cuba, começarão ainda este mês, segundo informações dadas pelo diretor da construtora na ilha, Fábio Goebel, à imprensa cubana. Segundo Goebel, o projeto é avaliado em 207 milhões de dólares e consistirá na restauração e modernização do terminal 3, que atende vôos internacionais na capital. Do valor total, 150 milhões de dólares (ou 72,4%) serão financiados pelo Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governo da soberana búlgara Dilma Rousseff é incapaz de melhor a infraestrutura aeroportuária brasileira, mas investe dinheiro do Brasil e dos brasileiros na ditadura comunista cubana. Em janeiro do ano passado, a Odebrecht iniciou a primeira fase das obras do porto do Mariel, a 45 quilômetros de Havana, com um investimento total previsto de 957 milhões de dólares, mais da metade financiados pelo BNDES. Em nota, o banco explica que, tanto no caso de Mariel quanto do aeroporto, o financiamento não foi feito diretamente aos projetos ou ao governo cubano, e sim enquadrado no escopo de "exportação de bens e serviços de uma empresa brasileira" - que, no caso, é a Odebrecht. Segundo o BNDES, a operação para financiar o aeroporto foi contratada, mas ainda não houve o desembolso para a construtora. Cuba usou Porto de Mariel para vender armas à Coréia do Norte. O acordo de financiamento do banco de fomento a um programa de expansão do setor aeroportuário foi firmado em 2013, durante uma visita à ilha do então ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o petista (ex-terrorista) Fernando Pimentel, foi assinado um acordo com Cuba para a concessão de um crédito de 176 milhões de dólares para a ampliação de cinco aeroportos no país. No ano passado, Cuba superou pela primeira vez o limite dos três milhões de turistas, número que segundo alguns analistas pode duplicar quando os Estados Unidos retirarem a restrição para os americanos viajarem para a ilha, algo cada vez mais próximo no atual contexto de reaproximação diplomática entre Havana e Washington. Além das obras no aeroporto, o BNDES também se comprometeu a financiar com 290 milhões de dólares na segunda etapa das obras do porto do Mariel, que também será executada pela Odebrecht. O porto está encravado na Zona Especial de Desenvolvimento Mariel (ZEDM), a primeira do tipo em Cuba. O objetivo é que o local se transforme em um grande centro empresarial e pólo de atração ao investimento estrangeiro, sob condições fiscais e trabalhistas vantajosas para a instalação de empresas.
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