O senador Aécio Neves (PSDB-MG) concedeu uma entrevista há pouco ao programa “Os Pingos nos Is”, que ancoro na Jovem Pan. Embora tenha dito que não pretende participar das manifestações de domingo para “não pôr uma azeitona na empada” do governo, que caracteriza os protestos como o terceiro turno das eleições, o senador deixou no ar: “Mas eu sou um cara também de rompantes; quem sabe eu não resista na ultima hora e decida ir…”
Aécio Neves, a exemplo do que expressara nota do PSDB, deu integral apoio às manifestações e negou que seu partido esteja organizando ou promovendo o protesto, como acusou o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice: “Ele está muito distante da realidade ou querendo zombar da inteligência dos brasileiros. Esta mesma direção do PT disse que, no domingo, o PSDB é que estava patrocinando a panelaço (…). O PT não tem capacidade de compreender o que está acontecendo hoje no Brasil. Esta manifestação [de domingo] surge de forma espontânea, de vários setores da sociedade, não sempre com a mesma bandeira, são múltiplas. E é natural que os partidos políticos, por meio de seus líderes, de seus simpatizantes, também participem dessa manifestação. Vamos acabar com essa bobagem de achar que apenas o PT pode decidir sobre o que a população brasileira deve se manifestar".
Impeachment
Lideranças do PSDB e o próprio senador já disseram que o impeachment não é parte da agenda do partido. Perguntei a Aécio Neves se isso significa que a legenda descarta peremptoriamente a saída. Ele respondeu:
“Não, de forma alguma! Eu disse hoje, na nossa reunião, que o impeachment não é palavra proibida. Impeachment é uma prescrição, inclusive, constitucional, desde que adquiridas as condições tanto jurídicas como políticas para a sua votação. (…) O componente de ordem política parece que cresce. E o dia 15 talvez não seja a última, mas a primeira de grandes manifestações. Mas o impeachment depende também de um componente jurídico, que pode ser que se confirme ao longo das investigações. (…) Se essas duas condições, por alguma razão, se criarem, nós temos de, com muita serenidade, discutir a questão com muita responsabilidade".
Lideranças do PSDB e o próprio senador já disseram que o impeachment não é parte da agenda do partido. Perguntei a Aécio Neves se isso significa que a legenda descarta peremptoriamente a saída. Ele respondeu:
“Não, de forma alguma! Eu disse hoje, na nossa reunião, que o impeachment não é palavra proibida. Impeachment é uma prescrição, inclusive, constitucional, desde que adquiridas as condições tanto jurídicas como políticas para a sua votação. (…) O componente de ordem política parece que cresce. E o dia 15 talvez não seja a última, mas a primeira de grandes manifestações. Mas o impeachment depende também de um componente jurídico, que pode ser que se confirme ao longo das investigações. (…) Se essas duas condições, por alguma razão, se criarem, nós temos de, com muita serenidade, discutir a questão com muita responsabilidade".
O presidente do PSDB concluiu a entrevista fazendo um voto de que tanto as manifestações marcadas para sexta, de apoio a Dilma, como as marcadas para domingo, de repúdio ao governo, transcorram em paz, respeitando os limites legais.
Para ouvir a íntegra da sua entrevista, clique aqui Por Reinaldo Azevedo
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