O diplomata brasileiro Eduardo Sabóia, que ajudou na fuga do senador oposicionista boliviano Roger Pinto Molina (perseguido pelo regime do indio cocaleiro bolivariano Evo Morales), após 455 dias de "cárcere" na embaixada brasileira em La Paz (Bolívia), deverá assessorar a Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal. Sabóia aceitou o convite feito pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), eleito nesta terça-feira (10) presidente da comissão. O pedido já foi enviado para o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deve solicitar ao Itamaraty a cessão do diplomata. Eduardo Sabóia avaliou que houve "violação de direitos humanos" do senador boliviano; Molina era perseguido pelo governo do cocaleiro Evo Morales. O caso irritou a presidente petista e bolivariana Dilma Rousseff, amiga do cocaleiro, o que culminou com a demissão do petista Antônio Patriota do comando do Ministério de Relações Exteriores. Cabe ao Itamaraty decidir sobre a requisição. Uma vez aprovado, o ofício segue para a Casa Civil, para publicação no Diário Oficial. O diplomata é perseguido pelo Itamaraty petralha, que não encerra nunca a investigação aberta contra ele.
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