sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

STJ mantém executivo preso e compara Petrolão ao Mensalão do PT


O desembargador convocado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), Newton Trisotto, negou liberdade a mais um executivo preso na Operação Lava Jato e manteve atrás das grades o diretor de Negócios da Galvão Engenharia, Erton Medeiros Fonseca. Em sua decisão, Trisotto disse que a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e comparou as dimensões do esquema de corrupção na Petrobras com o escândalo do Mensalão do PT, para concluir que as fraudes na petroleira causam “indignação” e “repercussão danosa” ao meio social. “Nos últimos vinte anos, nenhum fato relacionado à corrupção e à improbidade administrativa, nem mesmo o famigerado mensalão, causou tanta indignação, tanta repercussão danosa e prejudicial ao meio social quanto esses sob investigação na Operação Lava Jato, que a cada dia revela novos escândalos”, disse o desembargador. Segundo a versão de Erton Fonseca, preso desde novembro em Curitiba, o pagamento de propina na Petrobras era obrigatório e havia “efetiva ameaça de retaliação” e uma pressão de “maneira arbitrária, ameaçadora e ilegal” para que os pagamentos dos valores fossem realizados.

Nenhum comentário: