O advogado e professor universitário Wambert Gomes Di Lorenzo assinará ficha de filiação, na próxima segunda-feira, no PSDB, partido do qual se desfiliou no final de 2013, após 23 anos de militância, para ingressar no PSD. Na última eleição, ele concorreu a deputado federal já pela nova sigla e obteve 13 mil votos, o que foi uma votação muito expressiva para quem concorria pela primeira vez, e ainda mais a deputado federal. A justificativa de Wambert para a troca de partido foi sua discordância em aceitar que o PSD gaúcho, ao qual pertence o vice-governador José Paulo Cairoli, seja controlado por Marco Aurélio Chedid, denunciado por corrupção pelo Ministério Público Federal no ano passado, como resultado da Operação Concutare, que investigou fraudes na concessão de licenças ambientais. O advogado não entende como Cairoli aceita subordinar-se a Chedid: “Ele se comporta como se fosse um refém”. Wambert, que leciona a disciplina de Ética na PUC, também critica a falta de ideologia do partido, cujas ações, assegura, são norteadas exclusivamente pela necessidade de obter cargos em governos. Quaisquer governos. (Políbio Braga)
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