A cara de pau de Luiz Inácio Lula da Silva, o Babalorixá de Banânia, e de seus companheiros é mesmo um troço assombroso. Este senhor, acreditem, vai liderar, nesta terça-feira, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, um ato em defesa da Petrobras. Apoiam a manifestação a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que são meras franjas do PT.
O ato tem um “manifesto” intitulado “Defender a Petrobras é defender o Brasil”, no qual se lê esta maravilha: “a investigação, o julgamento e a punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobras e do setor mais dinâmico da economia brasileira”.
O documento, asqueroso do começo ao fim, diz que “cabe ao governo rechaçar com firmeza investidas políticas e midiáticas desses setores para preservar uma empresa e um setor que tanto contribuíram para a atração de investimentos (…)”.
De quais setores Lula e seus amigos estão falando? Quem paralisou a Petrobras foi a roubalheira. Quem paralisou a Petrobras foram os assaltantes que o PT instalou em algumas diretorias; quem paralisou a Petrobras foram aqueles que usaram a empresa para fazer política econômica porca.
Lula e seus amigos estão querendo associar a investigação dos crimes à derrocada da estatal. Em última instância, essa manifestação tem um vetor moral: tudo caminhava muito bem na empresa até decidirem investigar a roubalheira. Paulo Okamotto, um dos braços operativos de Lula, já disse como o PT lida com as empreiteiras: “Você está ganhando dinheiro? Estou. Você pode dar um pouquinho do seu lucro para o PT? Posso, não posso’”. Em suma: o partido se tornou sócio do setor privado. Eis porque eu defini o PT, há mais de 30 anos, como “burguesia do capital alheio”.
O ato é nojento. Lá estarão ditos “intelectuais” como Marilena Chaui, Fernando Moraes e Eric Nepumuceno. Juntando os três, entre outras nulidades quando o tema é Petrobras, não se consegue dar uma aula básica sobre as quatro operações.
O PT, definitivamente, perdeu o juízo. A vergonha, bem, essa, convenham, já tinha perdido fazia tempo.
A propósito: notem que o tal ato será feito em ambiente fechado. Lula não teria coragem de liderar essa patuscada em praça pública.
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