A socialite Val Marchiori negou nesta terça-feira (24) ter se beneficiado da amizade com o ex-presidente do Banco do Brasil, o petista Aldemir Bendine, para conseguir um empréstimo na instituição. "Jamais fui beneficiada pelo Banco do Brasil em minhas atividades profissionais", afirmou, por meio de nota. Em outubro do ano passado, foi revelado que Val Marchiori –que já esteve hospedada nos mesmos hotéis em que Bendine ficou durante missões oficiais – conseguiu empréstimo de R$ 2,7 milhões para sua empresa, a Torke Empreendimentos, em operação que driblou normas internas do banco. De acordo com a nota de Val Marchiori, a "operação de financiamento da empresa Torke foi contratada respeitando todos os procedimentos legais". Em 2013, quando o Banco do Brasil propôs limite de R$ 3 milhões à empresa de Marchiori para a compra de caminhões, a empresa ainda não tinha experiência na área de transportes. Também não possuia CNPJ – o Banco do Brasil instruiu Val Marchiori a tirar o documento – ou demonstrações contáveis legalmente válidas. Quando o limite foi aprovado, a área de atuação da empresa era consultoria e marketing, posteriormente alterada para "aluguel de caminhões". Val Marchiori usou a pensão alimentícia dos filhos – cuja penhora é inconstitucional – como comprovação de receita. O financiamento, aprovado ainda em 2013, foi feito com uma linha de crédito subsidiada pelo BNDES, com juro de 4% ao ano – inferior à inflação. Em 2010, Val Marchiori acompanhou o petista Aldemir Bendine em missão oficial do Banco do Brasil para a Argentina. Allan Toledo, então vice-presidente da área internacional do banco, disse que Bendine deu carona para a socialite e mais dois amigos num jato a serviço do banco.
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