A organização terrorista comunista Exército do Povo Paraguaio (EPP) libertou na noite da quinta-feira 25 o jovem brasileiro Arlan Fick, de 17 anos, que havia sido sequestrado e era mantido como refém desde 2 de abril, informou o porta-voz da Força de Tarefa Conjunta (FTC), Víctor Urdapilleta. Ele explicou que as autoridades já entraram em contato com Arlan e unidades da FTC, que se dedica ao combate à guerrilha, estão a caminho da casa dele. "Estamos contentes com a libertação de Arlan Fick e seguiremos trabalhando até que Edelio Morínigo volte para sua família", disse o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, em seu perfil oficial do Twitter, se referindo ao policial paraguaio Edelio Morínigo, mantido refém desde 5 de julho. Arlan Fick, de 17 anos, estava sob o poder dos terroristas no Paraguai. O procurador-geral do Estado, Javier Díaz Verón, expressou sua satisfação pela libertação de Arlan: "É uma grande notícia, sem dúvida é um passo muito grande para a conciliação do Paraguai. Falei com o Sr. Fick, que estava muito emocionado e me transmitiu sua felicidade e a de toda sua família. É o momento que esperávamos ansiosamente e aconteceu em uma data muito especial para todos". O governo paraguaio atribui 38 assassinatos - entre civis, militares e policiais - ao EPP desde o surgimento do grupo em 2008. Arlan foi capturado na propriedade rural de sua família, de nacionalidade brasileira, na cidade de Paso Tuyá, no Departamento (Estado) de Concepción, no norte do país. No município, vivem cerca de 75 famílias, a maioria de imigrantes brasileiros dedicados à agricultura. Durante o sequestro ocorreu um enfrentamento armado entre a guerrilha e as forças de segurança do Paraguai que terminou com a morte de um militar e dois membros do EPP. Na ocasião os guerrilheiros conseguiram escapar com o jovem.
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