sábado, 8 de novembro de 2014
Netanyahu critica novamente decisão da Suécia e nega divisão de Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reforçou na sexta-feira, 7, que considera um erro a decisão política da Suécia de reconhecer o Estado palestino. O político israelense negou a possibilidade de fazer de Jerusalém a capital da Palestina, na parte Oriental, e de Israel na Ocidental, e contestou o uso do termo "colonização" para designar a presença israelense em território palestino. "Reconhecer um Estado palestino que não reconhece o Estado judeu, nem acordou os requerimentos de segurança para esse Estado, é irresponsável", argumentou Bibi, criticando a decisão da Suécia. "Jerusalém é uma questão muito sensível. Tratamos com muita delicadeza, mas é também nossa capital e, portanto, não é um assentamento. Todo mundo sabe que em qualquer acordo de paz permanecerá como parte de Israel", disse. Netanyahu afirmou que a "medula do conflito", que perdura desde 1948, é a recusa dos povos árabes em reconhecer o direito dos judeus ao Estado de Israel: "Reconhecer, como fizeram alguns países europeus, o Estado da Palestina sem exigir as mesmas condições para o Estado do povo judeu, é irresponsável". No mês passado, o premiê já havido dito que a posição política sueca atrapalharia as negociações de paz entre o governo israelense e o povo palestino. A Suécia foi o primeiro país da Europa a dar reconhecimento oficial à Palestina, um passo em direção a "Solução dos dois Estados", em que se prevê a coexistência legal dos dois povos na região. A Suécia foi aliada do nazismo alemão durante a Segunda Guerra Mundial e, há poucos dias, autorizou o partido nazista a recrutar estudantes. A Europa está ficando irrespirável. E volta a manifestar a sua velha tara bárbara milenar.
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