segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Estado Islâmico crucifica 12 homens no nordeste da Síria
Membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executaram e crucificaram doze homens na província de Deir ez Zor, no nordeste da Síria, informaram ativistas nesta segunda-feira. O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirma que a ação ocorreu no domingo. Três homens foram decapitados nas ruas do bairro de Al Hadimiya, na cidade de Deir er Zor, capital da província de mesmo nome. Dois deles foram acusados pelos extremistas de serem leais ao regime de Bashar al Assad. O terceiro foi apontado como integrante de um grupo rebelde contrário ao EI. Após a execução, eles foram crucificados em uma praça da cidade. Outras nove pessoas foram mortas na cidade de Al Bukamal, na mesma província e que faz fronteira com o Iraque. Segundo a agência estatal de notícias Sana, as vítimas foram assassinadas a tiros e crucificadas. Todos eram membros de facções inimigas do EI, afirmou o Observatório Sírio. Também na Síria, jihadistas anunciaram nesta segunda-feira a tomada de um campo de gás na província central de Homs. É a segunda instalação de gás capturada pelo grupo terrorista em uma semana – o campo de gás de Sha'ar, que já havia sido controlado pelo EI em julho, voltou para as mãos dos jihadistas na última quinta-feira. No Iraque, os jihadistas massacraram mais 36 membros de uma tribo que resistiu por semanas na província de Anbar, no oeste do país. "Eles foram mortos a tiros em Ramadi", afirmou Hamdan al-Nimrawi, da tribo Albu Nimr. Mais de 200 membros da tribo já haviam sido executados na semana passada. Entre as vítimas estavam dezenas de mulheres e crianças, cujos corpos foram jogados em um poço. A tribo Albu Nimr, que apesar de ser sunita como o EI, se opõe aos extremistas e é aliada do governo iraquiano. Seus membros haviam imposto resistência contra o grupo, mas passou a sofrer derrotas por falta de munição, alimentos e combustível.
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