O escritor, historiador e diplomata, Evaldo Cabral de Mello, durante entrevista, em sua residência, no Rio de Janerio - 2012 (Tomás Rangel/Folhapress)
Como já era esperado, o historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta quinta-feira, no lugar do escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, morto em julho deste ano. Como o poeta maranhense Ferreira Gullar, escolhido na semana passada para a vaga do poeta Ivan Junqueira, também falecido em julho, Cabral de Mello recebeu 36 dos 37 votos possíveis. Também diplomata, Evaldo Cabral de Mello vai ocupar a cadeira de número 34 da ABL, por onde já passaram, além do autor de Viva o Povo Brasileiro e Sargento Getúlio, o fundador João Manuel Pereira da Silva, o Barão do Rio Branco e Carlos Castelo Branco, entre outros. Contemporâneo de Gilberto Freyre e irmão do poeta João Cabral de Melo Neto, Evaldo Cabral de Mello nasceu em 1936 no Recife e estudou Filosofia da História em Madri e Londres, antes de ingressar no Instituto Rio Branco, em 1960, e seguir carreira diplomática. Em paralelo, se especializou em história regional e no domínio holandês sobre Pernambuco, no século XVII. A respeito desse período, escreveu livros como Olinda Restaurada (1975), sua primeira obra,Rubro Veio (1986), sobre o imaginário da guerra entre Portugal e Holanda, e, mais recentemente, e Nassau: Governador do Brasil Holandês (2006), este para a Coleção Perfis Brasileiros, da Companhia das Letras.
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