O Itamaraty chafurda na lama moral. Ontem, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, veio a público para tentar explicar o sentido do discurso feito por Dilma Rousseff na ONU, quando condenou os ataques às bases terroristas do Estado Islâmico e cobrou o diálogo. A fala teve uma repercussão desastrosa dentro e fora do Brasil. Sim, a presidente brasileira estava recomendando um bate-papo com facínoras que cortam cabeças, massacram pessoas, evidenciam intenções genocidas e estupram e vendem mulheres.
Figueiredo buscou explicar:
“O que ela disse muito claramente é que nós defendemos o diálogo para uma solução política que vá às causas dos conflitos. Porque não adianta bombardear apenas, que isso não resolve as causas dos conflitos. E ela disse claramente: se resolvesse, a situação do Iraque estaria resolvida há muito tempo”.
“O que ela disse muito claramente é que nós defendemos o diálogo para uma solução política que vá às causas dos conflitos. Porque não adianta bombardear apenas, que isso não resolve as causas dos conflitos. E ela disse claramente: se resolvesse, a situação do Iraque estaria resolvida há muito tempo”.
O ministro acha que essa declaração muda substancialmente o que disse Dilma na ONU? Aliás, ele nada mais faz do que repetir a delinquência intelectual, política e moral. Enquanto só conhecíamos as duas intervenções da governanta, vá lá, a gente podia atribuir a opinião à estupidez antiamericanista do petismo. Ao reiterar a ladainha, o ministro compromete mesmo, pra valer, o próprio Itamaraty. É um assombro. De resto, comparar a ação do Iraque aos ataques ao Estado Islâmico seria burrice se não fosse má-fé. Por Reinaldo Azevedo
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