domingo, 21 de setembro de 2014
Marina Silva compara IBGE à Petrobras após erro em pesquisa
Mais que governar, Aécio Neves venceu em Minas Gerais três eleições de forma arrebatadora. Duas vitórias no primeiro turno para o governo do Estado - com 57% e 77% dos votos - e uma eleição para o Senado, quando Aécio Neves teve 7,5 milhões de votos e ele elegeu também seu aliado Itamar Franco, deixando o petista Fernando Pimentel fora da disputa. "Ele superestimou a capacidade dele em Minas, subestimou a capacidade do próprio governo e não olhou adequadamente para 2012. A eleição de 2012 já mostrava sinais de desgaste, o PSDB perdeu prefeituras importantes no Estado", explica o cientista político. A esperança do PSDB no Estado é que a reação esboçada por Aécio Neves nas últimas pesquisas em território nacional traga de volta para o tucano, oposição mais tradicional ao PT, os eleitores que migraram para Marina Silva no chamado voto útil. "Há um sentimento majoritário em Minas Gerais contra o PT. Quando a Marina despontou em segundo lugar, as pessoas migraram", afirma Pestana, que tem a esperança de que uma reação de Aécio Neves traga de volta para o tucano, oposição mais tradicional ao PT, os que migraram para Marina no chamado voto útil. Desde que perdeu espaço para Marina Silva, Aécio passou a se dedicar mais a Minas Gerais. Sua presença no Estado e no programa eleitoral de Pimenta da Veiga se intensificaram e sua irmã, Andréa Neves, considerada estrategista importante para os tucanos, passou a se dedicar mais ao Estado. "Agora o Aécio está mais presente no programa do Pimenta, nas publicidades do Pimenta e do Anastasia. Há um momento novo e, dependendo das próximas pesquisas, na hora que o pessoal perceber a chance da virada do Aécio, isso vai ser uma grande motivação aqui em Minas", disse Pestana.
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