O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira, 11, que os Estados Unidos se juntarão à União Européia na imposição de sanções mais duras contra os setores de defesa, energia e finanças da Rússia. Os detalhes serão apresentados nesta sexta-feira. "Essas medidas aumentarão o isolamento político e os custos econômicos para a Rússia, especialmente nas áreas de importância para o presidente (Vladimir) Putin e daqueles ligados a ele", disse Obama em comunicado. As sanções são uma retaliação por Moscou ter enviado tropas para o leste da Ucrânia em agosto.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que a UE mostrou estar contra o processo de paz ao impor a nova rodada de sanções. "Ao dar esse passo, a União Europeia fez sua escolha contra uma resolução pacífica para a crise ucraniana", disse o ministério em comunicado. Moscou nega ter qualquer envolvimento na crise na Ucrânia, apesar das acusações de que estaria armando os separatistas e enviando tropas para ajudá-los a combater as forças do governo de Kiev. "Hoje, Bruxelas e os líderes das nações da União Européia precisam dar uma resposta clara aos cidadãos da UE de por que eles estão os colocando sob o risco de confrontação, estagnação econômica e desemprego", acrescentou o ministério russo. As novas sanções da UE devem colocar as petroleiras russas Rosneft, Transneft e Gazprom em uma lista de estatais do país que não poderão levantar capital ou pegar empréstimos no mercado europeu, de acordo com um diplomata do bloco.
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