domingo, 14 de setembro de 2014
A petista Dilma admite condução "defensiva" da economia na crise
A presidente Dilma Rousseff afirmou na sexta-feira que teve uma política defensiva na economia em relação à crise mundial. Ao ser questionada se mudaria a condução econômica em um eventual segundo mandato, demonstrou irritação, afirmou que esse "tipo de colocação é estagnada". "A gente muda com a realidade. Assumo que tive uma política defensiva em relação a crise". Dilma participou de uma sabatina promovida pelo jornal O Globo. O protecionismo adotado pelo governo tem sido defendido pela presidente, no âmbito de sua estratégia de afirmar que "salvou" empregos no País. As medidas protecionistas, contudo, são alvo frequentes das críticas de outros países e de analistas de mercado. Dilma disse também que o Brasil vive hoje uma "crise de representatividade" - e que voltará a tentar uma consulta popular sobre reforma política, caso reeleita. A petista afirmou que pretende consultar a população acerca de cinco pontos, embora tenha detalhado apenas dois: financiamento público de campanha e tempo de mandato. Não por acaso, o financiamento público de campanha é de grande interesse do PT. Com o fim do financiamento privado, a maior parte do dinheiro teria de sair dos cofres públicos. E a divisão seria feita de acordo com o tamanho das bancadas, o que favoreceria os maiores partidos.
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