Já escrevi aqui a respeito da procura desenfreada pelos votos dos evangélicos nos anos pares, que são os eleitorais. Os candidatos costumam se mostrar crentes a mais não poder: combatem as drogas, dizem-se contra o aborto, falam nos valores da família, mostram-se verdadeiros… cordeiros de Deus. Desligadas as urnas, ninguém mais dá pelota.
Abaixo, o pastor Silas Malafaia trata do assunto. Segundo a sua opinião, não há como um cristão autêntico votar no PT. Ele explica os motivos. Atenção! Os candidatos têm o direito — e até o dever! — de dizer o que pensam. Reitero: se são favoráveis, por exemplo, à descriminação das drogas e do aborto, que o digam com clareza, ora! Se acham que o tal PLC 122 é bacana, que exponham o seu ponto de vista. O que não é tolerável é a mentira. O que não é aceitável é a hipocrisia. O que não é decente é o fingimento. O que não é digno é comparecer a cultos cristãos, de quaisquer denominações, declarar a sua fé e depois fazer uma política contrária àqueles valores, como tem sido rotina.
Malafaia diz estar sofrendo perseguição por causa de suas opiniões. É bem possível. Afinal, sob este governo, computadores da Presidência fraudam perfis de jornalistas no Wikipédia; funcionários de bancos privados são demitidos por fazer avaliações que irritam os poderosos, e jornalistas incômodos vão parar em listas negras.
A democracia supõe, entre outras coisas, a clareza. Malafaia, segundo sei, deve apoiar a candidatura à Presidência de Pastor Everaldo, do PSC. Segue o vídeo em que ele expõe o seu ponto de vista.
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