Ah, mas que coisa surpreendente! Está em curso em São Paulo um troço chamado “encontro de blogueiros progressistas”. Entende-se por “blogueiros progressistas” os blogueiros petistas. A Prefeitura de São Paulo, como já informei aqui, deu R$ 50 mil para o evento. Adivinhem quem passou por lá… Luiz Inácio Lula da Silva, o Apedeuta da democracia. Falou por uma hora e oito minutos. Quem mais apanhou na sua fala perturbada, para gente perturbada foi, claro, “a mídia”. “Mídia”, na boca deles, é o que comumente se entende por jornalismo, e jornalismo é, na boca deles, propaganda, que é o que fazem os blogueiros petistas, boa parte deles financiada por propaganda do governo federal e por estatais. Adivinhem quem foi saudado logo no discurso inicial… Sim, este humilíssimo blogueiro. Um dos chefões do evento, ao ver chegar o prefeito Fernando Haddad — o que só prova quão progressistas eles são — não teve dúvida: “O Reinaldo Azevedo criticou o patrocínio da Prefeitura; se o Reinaldo Azevedo criticou, então o senhor está no caminho certo”. Não sei se as palavras foram assim educadinhas, mas o sentido foi esse. Foi aplaudido. Viram só? Virei, para eles, referencial às avessas do que é certo. Que graça! Se eu jurar que a Lei da Gravidade existe, eles vão jurar que não! Se eu sustentar que dois mais dois são quatro, eles dirão que isso é coisa da mídia golpista.
Vira-lata
Huuumm… Será que Emir Sader estava lá, aquele que chamou os sem-teto de “vira-latas”? Ele tem um blog ou algo assim. E é, sem dúvida, “progressista”. Sua caraterística mais petista é “hortografia”. Dia desses, escreveu um texto sobre a “expoliação”. Um gênio da raça. Também é ele é “marxista” da linha “grouchista”. Um gênio. Tentou ser ministro da Cultura. Lula pediu que ele estudasse gramática primeiro.
Brasileiro tem de andar “de a pé
Meu pai, que já morreu, tinha um conselho para que as pessoas mantivessem a boa saúde: “Andar de a pé”. Sim, ele gostava desse encontro muito particular de preposições. Lula decidiu aderir à escola do Rubão. Falando sobre as obras de mobilidade, ou a falta delas, o Babalorixá de Banânia afirmou que é “babaquice” chegar de metrô dentro do estádio e que o brasileiro não tem problema de andar a pé até os estádios. É, Rubão diria “de a pé”. Mas não foi presidente da República nem chefão de partido. Trocava mola de caminhão. Por Reinaldo Azevedo
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