sexta-feira, 27 de setembro de 2013
GOVERNO DILMA JÁ AVISA, NÃO VAI CUMPRIR A META DE SUPERÁVIT PRIMÁRIO, DIZ QUE TUDO DEPENDERÁ DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS
O cumprimento da meta de superávit primário de 2,3% do PIB dependerá da capacidade de os Estados e municípios conseguirem economizar, disse nesta sexta-feira o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, a equipe econômica ainda esperará os próximos meses para decidir que medidas vai tomar. O secretário evitou informar se o governo cogita reduzir a meta de 2,3% para 2% do PIB para compensar o não cumprimento da meta pelas prefeituras e pelos governos estaduais. A equipe econômica pode ainda ampliar a meta de superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Governo Central) para cobrir a parcela que os Estados e municípios deixarem de economizar. “Há um fator que não depende de nós, que é o desempenho fiscal dos Estados e municípios. Ainda é cedo para definir uma meta de superávit para esses entes públicos”, declarou o secretário. O petista neotrotskista gaúcho Arno Augustin ressaltou que, por enquanto, está mantida a meta ajustada de R$ 73 bilhões. Originalmente, a meta de superávit primário para o Governo Central correspondia a R$ 108 bilhões. No entanto, o governo decidiu usar o mecanismo que permite o abatimento de R$ 45 bilhões de gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações tributárias e reduziu a meta para R$ 63 bilhões. Em julho, no entanto, o governo reduziu a margem de abatimento para R$ 35 bilhões e elevou a meta para R$ 73 bilhões para compensar o desempenho das prefeituras e dos governos estaduais. Resumindo, Arno Augustin faz o que é sua especialidade, "mandrakice".
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