quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Presidente de órgão responsável pelo Enem deixa cargo
O Ministério da Educação confirmou nesta quinta-feira a primeira mudança na sua cúpula, com a saída de Malvina Tuttman da presidência do Inep. O órgão é responsável pela realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O Inep informou que a saída da professora, que é ex-reitora da UniRio, foi decidida em reunião com o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Em uma nota no site do Inep, Malvina afirma que viveu intensamente o órgão e aprendeu o valor de ser uma "inepiana". O principal cotado para assumir a sua vaga é Luiz Cláudio Costa, atual secretário de Ensino Superior do MEC. Ainda na tarde desta quinta-feira, a secretária de Educação Básica do ministério, Maria do Pilar Lacerda, informou que também está deixando o cargo. Ela postou em seu perfil no Twitter que será substituída pelo membro do CNE Cesar Callegaria: "Daqui a pouco, primeira reunião de transição com o novo secretário de educação básica, César Callegari. Desejo sorte, energia e bom humor!" No fim da tarde de quinta-feira, o Ministério da Educação confirmou também a saída de Lacerda. As duas foram comunicadas nesta quinta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante de que não permaneceriam no cargo. O MEC afirma que as mudanças são "próprias de uma nova gestão e que não têm nenhuma conotação política". A pasta afirma que novas mudanças ocorrerão e que os substitutos serão anunciados "oportunamente". Malvina Tuttman completou neste mês um ano a frente do Inep. A professora assumiu para tentar corrigir problemas na realização do Enem e no Sisu (Sistema de Seleção Único), que usa o exame como critério para selecionar os candidatos para as instituições públicas de ensino superior. A última edição do Enem antes de sua posse havia apresentado uma série de falhas na impressão das provas. O Sisu também apresentou problemas de lentidão no momento da inscrição e alguns candidatos conseguiram acessar pela internet dados dos concorrentes, o que o Ministério Público Federal classificou como vazamento.
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