quinta-feira, 9 de junho de 2011
Na posse, Gleisi diz que escolha de Dilma mostra "apreço" pelo Legislativo
A petista Gleisi Hoffmann tomou posse nesta quarta-feira como a nova ministra da Casa Civil. Ela entrou no lugar de Antonio Palocci. No discurso de posse, Gleisi afirmou que a sua escolha para o cargo representa "apreço" da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso: "Minha escolha não se deve apenas a minha caminhada política, mas meu trabalho de gestão pública. Ao escolher senadora a presidente manifesta apreço ao Legislativo. Sou parte da força política do Parlamento". Gleisi voltou a falar que sua gestão na Casa Civil será técnica: "Fazer coordenação, gestão dos programas de governo distribuídos por todos os ministérios. É o peso da agenda que mexe diretamente com a vida das pessoas". Mulher do ministro Paulo Bernardo, ela agradeceu o companheiro: "Meu companheiro de caminhada e de vida com quem aprendi que sempre vou acertar decidindo com o coração". Gleisi disse ainda que pretende manter uma boa relação com aliados: "Estarei sempre à disposição para discutir com todos de acordo com a disponibilidade da presidenta Dilma e do vice Michel Temer". Filiada ao PT desde 1989, a futura ministra da Casa Civil foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul na gestão de Zeca do PT e secretária de Gestão Pública da Prefeitura de Londrina. Em 2002, compôs a equipe de transição de governo de Lula, onde seria nomeada a diretora financeira da Itaipu Binacional. Ali permaneceu até início de 2006, ano em que disputaria seu primeiro cargo eletivo. Na disputa por uma vaga ao Senado Federal, não conseguiu se eleger. Tornou-se presidente do PT no Paraná e, em 2008, candidatou-se à prefeitura de sua cidade natal, Curitiba, mas obteve o segundo lugar, com 18,17% do votos. Em 2010, disputou novamente o cargo de senadora, elegendo-se como a mais votada, juntamente de Roberto Requião (PMDB).
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