terça-feira, 7 de junho de 2011
Iraniana prêmio Nobel da Paz do Irã insistirá em reunião com Dilma
A advogada iraniana Shirin Ebadi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2003, lamentou o fato de que não será recebida pela presidente Dilma Roussef durante sua visita ao Brasil. "Eu só vim ver a Dilma. Agora vou ter que mandar uma carta para agradecer a ajuda dela no caso Sakineh", disse a ativista em entrevista coletiva em São Paulo, em referência ao caso da iraniana Sakineh Ashtiani, alvo de uma polêmica sentença de morte por apedrejamento no ano passado. A assessoria de Ebadi disse que insistirá com o Planalto para que a presidente receba a ativista. Em janeiro, Dilma anunciou uma mudança de posição de direitos humanos em sua gestão, passando a condenar os abusos em países como o Irã. Em 2006, Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, foi condenada duas vezes à pena de morte por dois tribunais diferentes de Tabriz (noroeste do país) em dois processos distintos, acusada de participação no homicídio do marido e de ter cometido adultério, em particular com o suposto assassino do marido. O grupo de direitos humanos Anistia Internacional disse que Sakineh foi considerada culpada de "adultério quando estava casada", o que teria negado, e foi sentenciada à morte por apedrejamento. A Anistia Internacional listou o Irã como o segundo país do mundo com mais execuções em 2008, depois da China, e disse que o regime nazista islâmico de Teerã matou ao menos 346 pessoas em 2008.
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