domingo, 15 de maio de 2011
Ferrovias no Brasil têm velocidade da época anterior à privatização
As ferrovias de carga pararam no tempo no quesito velocidade no Brasil. Em mais de uma década, desde a privatização, o Brasil não conseguiu sair da média de 29 quilômetros horários, bem abaixo de indicadores nos mercados concorrentes. Mais rapidez elevaria a capacidade da malha nacional. Os trens brasileiros são 34% mais lentos que os americanos e 62% menos velozes na comparação com os chineses, segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). Há casos no País em que as composições (locomotivas e vagões) não superaram a média de 15 quilômetros horários. É o caso, por exemplo, da Transnordestina, administrada pela Companhia Siderúrgica Nacional (esse é o trecho antigo que pertencia à Rede Ferroviária). A baixa velocidade é decorrente de uma série de fatores e não é fácil de ser resolvida, afirma o presidente do Instituto Ilos, Paulo Fleury. O primeiro obstáculo é o contrato de concessão. As empresas que administram as ferrovias argumentam que boa parte dos investimentos é de responsabilidade do governo federal.
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