Os advogados de Dominique Strauss-Kahn, o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmaram que o depoimento do dirigente foi adiado para a manhã de segunda-feira. A expectativa inicial era a de que o depoimento à Justiça em Nova York ocorresse ainda no domingo. Benjamin Braffman e William Taylor, os advogados do francês, não explicaram os motivos do adiamento nem deram mais detalhes sobre o caso, embora tenham afirmado que o francês estava "cansado". O diretor-gerente do FMI foi indiciado neste domingo por agressão sexual, cárcere privado e tentativa de estupro de uma camareira de 32 anos em um quarto de hotel de Nova York. O celular esquecido em uma suíte do hotel Sofitel (3.800 dólares de diária), em Nova York, foi decisivo para a prisão do diretor-gerente do FMI revelou o jornal "The Wall Street Journal". Já no aeroporto John Fitzgerald Kennedy, o francês ligou para a recepção do hotel informando onde estava o celular e pedindo para que o aparelho fosse devolvido. Do outro lado da linha, um policial atendeu e direcionou equipes para o terminal aéreo. A prisão do francês coloca em dúvida as capacidades do FMI de gerir as crises em Portugal e na Grécia, além de impactar a disputa à Presidência da França, na qual ele era um dos favoritos. Ele iria formalizar sua candidatura pelo Partido Socialista no dia 28 de junho. Strauss-Kahn será defendido pelo famoso criminalista Benjamin Brafman, que já defendeu clientes como o rapper P. Diddy (ex-Puff Daddy) e o cantor Michael Jackson. William Taylor, advogado baseado em Washington, também integra a equipe.
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