Assine Vitor Vieira Jornalismo
terça-feira, 22 de março de 2011
Operários que permaneceram em Jirau apontam situação precária
Dois mil funcionários da Camargo Corrêa que permanecem no canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau após o tumulto na semana passada dizem que falta estrutura adequada no local. Até sábado, cerca de 8.000 trabalhadores já tinham sido encaminhados pela construtora a seus Estados de origem. Os 2.000 restantes no canteiro de obras são operários que ficam na margem esquerda do rio Madeira, no local onde está sendo construída a Casa de Força 2. Ali o acesso é feito só por barco. Os trabalhadores relataram acúmulo de lixo e alguns se dizem "ilhados", sem contato com familiares. Esses aguardam transporte até Jaci-Paraná, a 50 quilômetros da usina. O consórcio responsável pela usina disse que a impossibilidade de deslocamento na margem esquerda só ocorreu na quinta-feira. Também afirmou que já foi retomada a coleta de lixo e que os que quiserem voltar a seus Estados serão encaminhados e terão seus direitos trabalhistas garantidos. A construção de Jirau está paralisada desde a semana passada, quando uma revolta de trabalhadores destruiu alojamentos e escritórios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário