quarta-feira, 2 de março de 2011
Emir Sader não será nomeado para Fundação Casa de Rui Barbosa
Emir Sader não será nomeado para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa, informou a assessoria de imprensa do Ministério da Cultura. O sociólogo estava prestes a ser nomeado para o órgão do Ministério da Cultura, sediado no Rio de Janeiro. "O nome do novo dirigente será anunciado em breve", diz a nota oficial. O jornalista Reinaldo Azevedo, em seu blog, iniciou a desmoralização da nomeação de Emir Sader, mostrando os absurdos cometidos pelo petista em sua entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, na qual ele se referiu à ministra Ana de Hollanda como "um pouco autista". Sader falou ainda sobre o delicado tema dos cortes orçamentários, sem que a Folha tivesse feito perguntas a respeito. Emir Sader não pediu "off", recurso utilizado por jornalistas e fontes jornalísticas para passar informações importantes sem que seu nome seja identificado. O sociólogo rebateu a reportagem em seu blog: "As referências, antes de tudo à Ministra da Cultura, mas também ao Gil e ao Caetano, apareceram de forma totalmente deturpada". O tema dos cortes foi introduzido durante a exposição de seus planos para os seminários da Casa Rui: "Vamos ver com que ritmo a gente consegue organizar, né? Até porque vai ter corte de recursos...", disse Sader, para retomar, mais adiante: "Tem corte, o orçamento é menor, tem corte e tem dívidas. Desde março não se repassou nada aos Pontos de Cultura. Teve uma manifestação em Brasília. Está estourando na mão da Ana porque ela fica quieta, é meio autista". Na mesma passagem, Emir Sader qualifica o formato de convênio dos Pontos de Cultura, programa que é a menina dos olhos dos ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira, como "um desastre", e se refere aos conveniados do Pontos, espalhados pelo Brasil, como "merdinhas". Os Pontos de Cultura em princípio não fazem parte do escopo de atuação da Casa de Rui Barbosa e também foram espontaneamente introduzidos na entrevista por Emir Sader. A seu ver, o sistema de prestação de contas seria a causa da ausência de repasses que motivou as manifestações em Brasília: "O formato convênio foi um desastre. Porque convênio tem que ter prestação de contas. Uma empreiteira vai construir uma ponte. Agora um 'merdinha' que recebe R$ 15 mil não sei aonde, o cara não consegue prestar contas".
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