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Calisto Tanzi, dono da Parmalat |
Calisto Tanzi, fundador e ex-proprietário do grupo italiano Parmalat, cuja falência em 2003 deixou um buraco de 14 bilhões de euros (US$ 18,55 bilhões), foi condenado nesta quinta-feira por um tribunal de Parma a 18 anos de prisão. A sentença foi pronunciada pela corte depois de mais de cinco horas de deliberações a portas fechadas. A promotoria de Parma pediu uma pena de 20 anos de prisão para Tanzi, fundador do grupo alimentar italiano e considerado o "cérebro" da fraude que provocou a falência da maior multinacional italiana da alimentação. Outras 16 pessoas foram julgadas por fraude, bancarrota e formação de quadrilha. O caso Parmalat, considerado um dos maiores escândalos financeiros da Europa, explodiu em dezembro de 2003 depois da descoberta de um buraco contábil de mais de 21 bilhões de dólares ao câmbio atual. A Parmalat, que foi declarada insolvente poucos dias depois, empregava então 36.000 pessoas em 30 países e tinha fábricas e investimentos em quase toda a América Latina, em particular no Brasil, onde deixou muita gente na miséria.
A Parmalat tinha crescido no Brasil devido a agressivas campanhas publicitárias, como a dos "mamíferos Parmalat". É mais um exemplo de que é preciso ser estrangeiro para observar Justiça. A Itália comprova que investiga, processa e condena golpistas, e os leva para a cadeia. O Brasil lulista é que insiste em proteger bandidos italianos, como o terrotista Cesare Battisti.
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