domingo, 12 de dezembro de 2010
Estados Unidos impõem sanção a brasileiro acusado de integrar Hizbollah
O governo dos Estados Unidos impôs sanção ao brasileiro Bilal Mohsen Wehbe, acusado de integrar o grupo terrorista islâmico Hizbollah. Com a sanção imposta ele fica impedido de utilizar os sistemas financeiro e comercial dos Estados Unidos. Ou seja, não pode, por exemplo, enviar dinheiro por meio de um banco americano. Segundo o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Wehbe, que mora em Foz do Iguaçu (Paraná), é o representante-chefe do Hizbollah na América do Sul, transmitindo informações e ordens do grupo no Líbano para seus membros na região. "Ele tem ainda supervisionado a atividade de contrainteligência do Hizbollah na região da tríplice fronteira, entre Argentina, Brasil e Paraguai", diz o comunicado oficial do governo norte-americano, que afirma que Wehbe conseguiu levantar no fim de 2006 (época de conflito da organização terrorista com Israel) mais de US$ 500 mil com empresários da região para serem enviados ao Líbano. Além disso, os Estados Unidos afirmam que o brasileiro de origem libanesa trabalhou no escritório do líder supremo do Irã, o fascista aiatolá Ali Khamenei.
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