sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Narcoterroristas da Colômbia saúdam eleição de Dilma
A organização Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, grupo terrorista e traficante de cocaína) saudou a eleição de Dilma Rousseff no Brasil. O texto foi divulgado pela Agência de Notícias Nova Colômbia (ANNCOL), porta-voz dos facínoras colombianos. Leiam a íntegra: "Compatriota Dilma Rousseff, presidente eleita do Brasil, Daqui, das montanhas da Colômbia, nossa cordial saudação, bolivariana, com o anseio de Pátria Grande. Permita-nos aderir à justificada alegria do grande povo de Luís Carlos Prestes pelo feito relevante de ter, pela primeira vez na história do Brasil, uma presidenta, uma mulher ligada desde sempre à luta por justiça. Presidenta Dilma, para você, nosso aplauso e reconhecimento. Sua ascensão à Presidência da República Federativa, somada à sua pública convicção da necessidade de uma saída política para o conflito interno da Colômbia, centuplicou nossa esperança na possibilidade de alcançar a paz pela via do diálogo e da justiça social. Estamos certos de que a nova Presidência do Brasil terá papel determinante na construção da paz regional e na fraternidade dos povos do continente. Atenciosamente, Secretariado do Estado Maior das Farc. O texto diz um pouco mais do que parece. Notem que a narcobandidagem alude à “convicção pública” de Dilma de que é preciso haver uma “saída política para o conflito interno da Colômbia”. O que isso quer dizer? O governo Lula não chega a ser um Hugo Chávez, que reconhece as Farc como “força beligerante”, isto é, como um movimento que luta por uma causa legítima. Mas também se nega a admitir o caráter terrorista do grupo, ainda que seus métodos falem por si mesmos. As Farc praticam atentados contra alvos civis e militares, seqüestros, extorsões, assassinatos e mantêm campos de concentração na floresta, onde estão centenas de “prisioneiros”, submetidos a condições subumanas. Sua principal fonte de financiamento é o tráfico internacional de drogas, a cocaína e o crack. A despeito disso, mais de uma vez, Lula exortou os “companheiros” a aderir à luta política, a se converter em “força democrática”. E, vejam só!, usou o PT como exemplo a ser seguido, como se as Farc tivessem hoje outra pretensão que não a de ser um elo na cadeia do narcotráfico. Movimento originalmente marxista, que aderiu à luta armada, a ideologia é só a fachada que lava a real atividade do grupo, a droga. No dia 1º de março de 2008, forças colombianas atravessaram a fronteira do Equador e atacaram um acampamento das Farc instalado naquele país, com a concordância do governo do filoterrorista Rafael Correa. Na operação, morreu Raul Reyes, um dos principais líderes do grupo. O Brasil, por intermédio do megalonanico Celso Amorim, liderou os esforços para condenar o então presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, como se o continente não estivesse diante de um escândalo: um país dava apoio logístico a um grupamento terrorista. À época, Marco Aurélio "Top Top" Garcia, que chegou a participar de uma daquelas expedições organizadas por Chávez para “resgatar reféns” (uma pantomima), concedeu uma entrevista ao jornal francês Le Figaro em que afirmava que o Brasil era “neutro” sobre o caráter terrorista ou não das Farc. Naquela operação de 2008, a Colômbia apreendeu dois laptops que eram usados por Reyes. Neles, havia troca de e-mails com seus comandados dentro e fora da Colômbia. Um deles era do tal “Padre Olivério Medina”, que mora no Brasil na condição de refugiado político. Numa das conversas, Medina diz ao interlocutor que sua mulher, a brasileira Angela Maria Slongo, seria contratada pelo governo federal, numa operação destinada a “protegê-la”. De fato, ela foi para a Secretaria de Pesca. Quem assinou a contratação foi Dilma Rousseff, esta cuja eleição é agora saudada. Medina é um homem importante na hierarquia do terror. Entre os e-mails, havia um outro em que se listavam aqueles que eram considerados os “amigos” das Farc no Brasil, a saber: José Dirceu, Roberto Amaral, Gilberto Carvalho, Erika Kokay, Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia, Perly Cipriano (da Secretaria de Direitos Humanos), Paulo Vannuchi e Selvino Heck, assessor de Lula.
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