A gráfica RR Donnelley divulgou, em carta ao Inep, que a impressão das provas do Enem ocorreu, “segundo previsão contratual, dentro dos mais rigorosos critérios de segurança e sigilo”. E que, “nesse contexto, todos os materiais foram impressos rigorosamente dentro do cronograma pactuado e nenhum conteúdo foi desviado”. Segundo a gráfica, essa manutenção do sigilo do conteúdo é que impediu que fossem “feitas revisões”, como a leitura do material impresso. O Inep, porém, teria, segundo o edital que rege o Enem 2010, que ter revisado todo o conteúdo. Foi percebido, no processo, que 33 mil cadernos amarelos tiveram defeitos, dos quais 21 mil foram distribuídos. Mesmo assim, justifica a gráfica, o número de erros está dentro da margem de erro comum em gráficas, representando 0,003 sobre os quase 10 milhões de cadernos impressos. O documento, direcionado ao presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, não explica como as provas erradas pararam nas mãos dos alunos. É um ministério de asnos, sem dúvida. Ou o exame sai direitinho, sem erro, mas com quebra de sigilo, ou, então, preserva-se o sigilo, mas a prova sai com erro. Exigir as duas coisas ao mesmo tempo parece ser demais para os incompetentes do MEC. O Inep tinha a obrigação contratual da revisão, mas não a realizou. Enquanto isso, o ministro da Educação, Fernando Hadad, desapareceu de circulação, não dá qualquer explicação. Esse é o homem que Lula está defendendo a permanência no ministério no governo da petista Dilma. Triste Brasil.....
Nenhum comentário:
Postar um comentário