A pesquisa realizada pelo Instituto Methodus e divulgada nesta quarta-feira pelo jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, mostra forte crescimento do peremptório petista Tarso Genro, que avançou de 37,9% para 42,5%, e uma queda também acentuada do peemedebista José Fogaça (que caiu de 29% para 26,1%). Já a governadora Yeda Crusius (PSDB) apresentou uma leve oscilação positiva, passando de 16,6% para 17,8%. Os números sobre Yeda Crusius são bem diferentes daqueles apurados pelas pesquisas dos institutos Ibope e DataFolha. Na pesquisa espontânea, o perempotório Tarso Genro apresenta preferência de 30,5%; Fogaça, 14,9%; Yeda Crusius, 11,8%. Tarso Genro, a nova encarnação de Julio de Castilhos no Rio Grande do Sul, dobrou de tamanho entre uma persquisa (16 de agosto) e outra. Esse é o resultado de posições político-ideológicas dúbias e complascentes dos partidos políticos no Rio Grande do Sul em relação ao PT. Mais do que isso, espelha o resultado da traição do PMDB à sua base, quando passou a apoiar a eleição da petista Dilma Rousseff para a Presidência da República. O eleitor gaúcho fez seu raciocínio: se é bom votar na Dilma, então por que não votar também no Tarso? O resultado desta eleição, além de liquidar com a hegemonia do PMDB na política gaúcha, vai deixar o partido estraçalhado, sem representações e sem lideranças. Tudo obra de seu presidente, o senador Pedro Simon.
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