Apenas 14,7% das rodovias brasileiras estão em ótimo estado, aponta pesquisa CNT de Rodovias 2010, estudo feito de 3 de maio a 8 de junho pela Confederação Nacional do Transporte e divulgado nesta terça-feira. De acordo com a pesquisa, que avaliou 91 mil quilômetros de estradas, tanto da rede federal pavimentada como as principais vias estaduais, 26,5% das rodovias são consideradas boas, 33,4% avaliadas como regulares, 17,4% estão ruins e 8%, péssimas. As estradas concedidas à iniciativa privada, um total de 14,2 mil quilômetros, tiveram uma avaliação muito superior: 54,7% foram consideradas ótimas, 32,6%, boas, 11,3%, regulares. Foram avaliadas como ruins e péssimas 1,3% e 0,1%, respectivamente. Das estradas públicas, apenas 7,1% foram avaliadas como ótimas, 25,3% como boas, 37,6%, regulares. A pesquisa apontou 20,5% das estradas públicas como ruins e 9,5% como péssimas. A região Sudeste tem os melhores índices: 3,5% de estradas péssimas e 26,7% de estradas consideradas ótimas. A melhor rodovia indicada pelo estudo fica no Estado de São Paulo: o trecho SP-255, SP-280/BR-374, que liga as cidades de São Paulo a Itaí e Espírito Santo do Turvo. A região Norte tem o pior desempenho no País, com 22% de sua malha rodoviária considerada péssima e 32,8%, ruim, seguida da região Nordeste, com 10,8% de suas pistas classificadas como péssimas. A pior estrada liga Curvelo (MG) a Ibotirama (BA).
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