A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, minimizou o fato de apenas 1,2% das unidades contratadas pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" para quem ganha até três salários mínimos (faixa que concentra 90% do déficit habitacional do País) terem sido concluídas até agora. Para Dilma, o foco não deveria ser na conclusão dos imóveis, mas nos índices de contratação. "Estamos dando um show porque tem mais de 500 mil unidades contratadas, quando se dizia que não conseguiríamos 200 mil", afirmou a petista. A avaliação de Dilma, porém, contrasta com a de especialistas. Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, parceira da Caixa Econômica Federal na execução do programa, disse que os índices de contratação em alguns Estados são "um desastre": "O Ceará, por exemplo, só perde para o Amapá. Mandamos o nosso pessoal para lá hoje, para saber por que os índices estão tão ruins". Na faixa de renda de zero a três salários mínimos, em dez Estados o índice de contratações está em menos de 40% da meta.
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