Bernard Kouchner, ministro das Relações Exteriores da França, afirmou nesta quinta-feira que apenas três dos 15 países que compõem o Conselho de Segurança da ONU devem votar contra as sanções ao Irã: Brasil, Turquia e Líbano. Os dois primeiros costuraram o acordo-mandraque com o embusteiro fascista islâmico Mahmoud Ahmdinejad. Já o governo do Líbano é completamente aparelhado pelo movimento terrorista Hezbollah, financiado pelo Irã, que sustenta ainda o terrorismo nos territórios palestinos (Hamas) e no Iraque (grupos xiitas radicais). Se for como diz Kouchner, trata-se de uma vitória notável dos cinco membros permanentes do conselho, Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha, especialmente dos Estados Unidos, que propuseram as sanções. Sem contar esses cinco com assento permanente no Conselho e os três que fatalmente votarão contra, restavam sete votos: Nigéria, Bósnia-Herzegóvna, México, Uganda, Gabão, Áustria e Japão. É preciso conquistar ao menos quatro votos no grupo, já que a resolução precisa de, no mínimo, nove votos para ser aprovada. Áustria e Japão eram dados como certos a favor das sanções; o México, como provável, e Uganda, como apenas possível. Gabão e Bósnia-Herzergóvna são países de maioria muçulmana. Na Nigéria, estima-se que metade da população siga o Islã. O país é palco de conflitos sangrentos entre cristãos e muçulmanos. Dado esse quadro, a ser verdade o que diz o chanceler francês, Barack Obama terá conseguido uma notável unidade no conselho. E Lula e o PT, definitivamente, terão colocado o Brasil ao lado do terrorismo internacional.
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