Os três alunos de medicina acusados de agredir e usar termo racista contra um homem negro que ia ao trabalho em Ribeirão Preto (a 313 quilômetros de São Paulo) foram desligados do Centro Universitário Barão de Mauá. Segundo a universidade, eles foram notificados nesta segunda-feira, após um conselho criado para avaliar o caso decidir que a atitude feriu o regimento do curso. Por causa da agressão, que ocorreu no dia 13 de dezembro, a universidade já havia afastado os jovens. Na ocasião, o advogado deles pediu ao reitor que reconsiderasse a decisão. Emílio Pechulo Ederson, de 20 anos, Felipe Giron Trevizani, de 21 anos, e Abrahão Afiune Júnior, de 19 anos, foram presos e liberados 12 horas depois da agressão, após pagar, cada um, fiança de R$ 5.580,00. Os três foram flagrados por um frentista e dois vigilantes ao baterem com o tapete do carro nas costas do auxiliar de serviços gerais Geraldo Garcia, de 55 anos. A vítima, que é auxiliar de serviços gerais no COC, ia de bicicleta para o trabalho, por volta das 6 horas. Por causa da força da pancada, ele se desequilibrou, caiu no chão e machucou a coxa. Segundo ele e o delegado Mauro Coraucci, os estudantes vibraram após a agressão e gritaram "ô, nego".
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