Não tiveram efeitos os esforços do grupo de comunicações gaúcho RBS na tentativa de provar que não fora o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul, ou membros da instituição, que lhe repassaram gravações de telefonemas e vídeos, os quais foram divulgados em momentos absolutamente estratégicos para a oposição petista, e que acabaram tornando-se em graves prejuízos políticos para a governadora Yeda Crusius e seus aliados. Por meio de seus comunicadores, a RBS insistiu várias vezes que era inconsistente a atuação do advogado Fábio Medina Osório, advogado da governadora Yeda Crusius, que havia entrado com representação, primeiro, junto à Corregedoria Nacional do Ministério Público Federal. Como nada conseguiu nessa instância corporativa, o advogado Fábio Medina Osório reportou-se ao Conselho Nacional do Ministério Público. Comunicadores da RBS insistiram que a entrega de cópia de video, contendo o depoimento do vice-governador Paulo Afonso Feijó ao Ministério Público Federal, não tinha sido obra de ninguém do próprio Ministério Público Federal. Ocorre que esse video foi recebido pela deputada estadual petista Stela Farias, e apresentado à opinião pública com grande estardalhaço, embora tenha sido fraudado, porque foi editado para a divulgação de pequenos trechos montados. Agora o Conselho Nacional do Ministério Público Federal acolheu a representação da governadora Yeda Crusius e mandou abrir uma investigação sobre a atuação dos procuradores federais no Rio Grande do Sul. O corregedor Nacional do Ministério Público, que atua no Conselho Nacional do Ministério Público, em Brasília, Sandro José Neis, acolheu a Reclamação proposta pelo advogado Fábio Medina Osório em favor da governadora Yeda Crusius contra os procuradores da República que assinaram a extinta ação de improbidade administrativa (já fulminada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em decisão de 3 de novembro deste ano. O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público já foi notificado da instalação da Comissão de Sindicância para investigar a atuação dos procuradores federais no Rio Grande do Sul que atual na Operação Rodin. Há ainda outra reclamação tramitando contra os procuradores da República em razão do vazamento de informações sigilosas.
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