quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Interpol prende na Itália vigário que participou do genocídio em Ruanda
A Interpol prendeu na Itália um vigário acusado de participar do genocídio de 1994 em Ruanda. A Interpol disse que Emmanuel Uwayezu trabalhava como vigário perto de Florença e usava um disfarce quando foi preso. Uwayezu chegou à Itália em 1997. Ele é suspeito de conspirar e cometer genocídio ao incitar hutus a matar os tutsis quando dirigia um colégio em Kibeho. Ele é acusado de ser cúmplice do massacre de 80 estudantes. Uwayezu tinha um alerta vermelho emitido contra ele, o que equivale a estar na lista dos mais procurados da Interpol. O genocídio em Ruanda começou após o avião do presidente Juvenal Habyarimana ter sido derrubado em abril de 1994. Nos cem dias seguintes, cerca de 800 mil pessoas, a maioria integrantes da etnia tutsi, além de hutus moderados, foram mortos por milícias da etnia hutu. Civis eram incentivados a participar das atrocidades com promessas de que poderiam ficar com as terras dos tutsis mortos. O genocídio terminou quando rebeldes tutsis assumiram controle do país. Cerca de dois milhões de hutus se refugiaram no vizinho Congo desde então. A Igreja Católica acoberta crimes inomináveis.
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