quinta-feira, 9 de julho de 2009
Holandeses e gaúchos começam a mudar a cara do transporte hidroviário do Rio Grande do Sul
Todas as decisões que serão implementadas a partir desta quinta-feira no setor de transporte hidroviário do Rio Grande do Sul foram propostas por um planejamento estratégico já concluído e serão acompanhadas por especialistas holandeses que, desde o ano passado, trabalharam no diagnóstico do transporte hidroviário do Estado, no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica fechado com o governo holandês. O diagnóstico acabou gerando o Plano Diretor. Na manhã desta quinta-feira, por teleconferência, o ministro dos Transportes da Holanda, Camil Eurlings, falará com a governadora Yeda Crusius (PSDB) e os outros três membros da Força Tarefa Intermodal que será anunciada. Os três Grupos de Trabalho já constituídos (granéis, contêineres e portos) começaram seus trabalhos na segunda-feira. Até 2023, o governo gaúcho quer que o transporte de cargas por rios e lagos do Rio Grande do Sul responda por 30% do bolo total ou 15% em dez anos. Hoje esse transporte responde por apenas 4% do volume de cargas. O Rio Grande do Sul tem 750 quilômetros de vias navegáveis, de Cachoeira do Sul até Rio Grande.
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