O jornal "Los Angeles Times" anunciou na sexta-feira, em um editorial, seu apoio ao democrata Barack Obama e ao republicano John McCain na corrida para as candidaturas às eleições presidenciais dos Estados Unidos. O jornal também explicou porque decidiu respaldar estes dois pré-candidatos. "Obama é um chefe exemplar que evita as disputas internas típicas de uma campanha e atrai os norte-americanos, cansados há muito tempo da política de divisão e destruição", comentou. O diário afirmou que "apóia energicamente" Obama e admite que o respaldo a McCain não é tão categórico, devido a desavenças em critérios relevantes como a Guerra do Iraque, os direitos dos homossexuais e o aborto. No entanto, aplaudiu o senador pelo Arizona e herói de Guerra do Vietnã por seus pontos de vista sobre a reforma migratória, sua oposição ao uso da tortura em Guantánamo e suas perspectivas sobre as relações exteriores. "Apesar de McCain não nos agradar sempre, ele pelo menos é sincero", disse o "Los Angeles Times". "McCain é o único entre os candidatos republicanos que fecharia o centro de detenção de Guantánamo, transformado em um símbolo internacional da arrogância norte-americana", acrescentou. "São posições que deveriam impressionar os eleitores do país; de fato, parte do apoio a McCain e Obama como candidatos acontece por sua aproximação ao centro", assegurou no editorial. O "LA Times" afirmou também que Hillary Clinton é uma "servidora do Estado experimentada", e a acusou de "fracassar no momento de provar seu bom julgamento e capacidade de dirigir, ao votar pela Guerra do Iraque e acusar depois o presidente George W. Bush de abusar da autoridade que ela o ajudou a obter". Estes jornal tem uma posição farisaica, já que nenhum veículo da grande imprensa dos Estados Unidos apontou, na época, como eram frágeis os argumentos de George Bush para levar à guerra contra o Iraque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário