Leia a seguir o artigo publicado em seu site www.veja.com.br/blogs/reinaldo pelo jornalista Reinaldo Azevedo sobre o papelão desempenhado em Caracas e na Colômbia pelo clone de chanceler do Brasil, o trotskista Marco Aurélio “Top Top” Garcia: “A delinqüência moral das Farc e de Hugo Chávez, nesse episódio da libertação que não houve dos reféns, está à altura dos trajes de Marco Aurélio ‘Top Top’ Garcia para visitar o coração das trevas. Parecia um desses caudilhos latino-americanos do século passado, com seu ar enfatuado, conferindo-se ares de grande negociador de causas mundiais. O ridículo deste senhor não conhece limites. É mais um desses trastes sem superego que superpovoam o governo Lula. É nojento. Sim, certas coisas são de dar medo. O mundo assiste, impassível, a um espetáculo degradante, que transforma a vida de três pessoas – e também a dos demais reféns, que não entraram nessa “negociação” – em matéria do mais vagabundo proselitismo. Sabemos o que fazem nesse meio o Brasil e a Argentina, por exemplo. Mas não a França. Para proteger uma cidadã que também tem nacionalidade francesa, Nicolas Sarkozy comete um erro grave, indigno de sua trajetória até aqui. Essa “negociação”, por enquanto calculadamente emperrada, é uma barbaridade: trata-se de um assalto à legalidade, ao bom senso, ao estado democrático de direito, à civilidade. Os países que aceitaram ser “observadores” dessa pantomima estão legitimando o terrorismo e igualando narcotraficantes ao governo legal e constitucional da Colômbia. É o que faz, por exemplo, uma nota do Itamaraty ao lamentar o insucesso da operação. “Insucesso”? Depende. O que se queria? Libertar os reféns? Não necessariamente. Isso é mero pretexto. A vida dessas pessoas é apenas instrumental. O objetivo do ditador venezuelano é retirar autoridade de Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, transformando-o, vejam que ironia, num REFÉM POLÍTICO EM SEU PRÓPRIO PAÍS. Por que afirmo isso? Observem que o coronel amigo dos terroristas atribuiu ao outro o insucesso da operação. O presidente teria de ficar trancado em palácio e dar livre trânsito às Farc, que passariam, então, a governar a Colômbia em parceria com... Chávez. Só assim três – e apenas três – pessoas seriam libertadas, restando, ademais, a dúvida se o garoto Emmanuel, filho de Clara Rojas, nascido em cativeiro, está mesmo entre elas. Chávez tripudia sobre o desespero dos familiares, que se agarram, como seria de se esperar, à sua mediação. Nunca – notem bem: nunca – um governante usou de instrumento tão sujo, não asqueroso, para, “pacificamente”, se meter na política interna de um outro país. Isso quando a Venezuela é, na América Latina, o segundo país com o maior número de reféns – perde justamente para a Colômbia, onde há a guerrilha. Caracas é a capital mais violenta do continente, com o maior número de assassinatos por 100 mil habitantes. E o meliante se atreve a enfiar o nariz em assuntos alheios! Ao comentar o “insucesso” da negociação, além de atacar Uribe, o ditador da Venezuela afirmou que pode recorrer a outros métodos para libertar os reféns se os pacíficos falharem. O que terá querido dizer o bandido? Vai criar alguma força de assalto para invadir um país estrangeiro? Vai entrar em confronto armado com seus coleguinhas narcoterroristas? Nem o Irã, que é a matriz do terrorista Hezbollah, que atua no Líbano, assumiu, em relação àquela força, o papel que Chávez se atribui nas “conversações” com as Farc. Sob o silêncio cúmplice e abestalhado do mundo. Pobres reféns! Para arremate de todos os males, ainda contam com a clarividente colaboração de Marco Aurélio ‘Top Top’ Garcia, a ilustração bufa do coração das trevas”. Mais umas coisinhas que não são do conhecimento de Reinaldo Azevedo: Marco Aurélio “Top Top” Garcia foi dirigente da 4ª Internacional e é dirigente do Foro de São Paulo, criado por Lula para reunir todas as organizações comunistas e terroristas da América do Sul. Marco Aurélio “Top Top” Garcia foi dirigente do POC (Partido Operário Comunista). Quando o delegado de polícia civil gaúcho Pedro Seelig, do antigo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), no final da década de 60, prendeu o jornalista Luiz Paulo Pilla Vares (também dirigente do POC gaúcho), o qual foi solto alguns dias depois sem ter levado um simples peteleco, Marco Aurélio “Top Top” Garcia escafedeu-se voando do Rio Grande do Sul, em direção à França. Em Paris, refestelado, comandou o envio de ex-militantes e dirigentes do POC para as atividades armadas na Argentina, junto ao ERP (Exército Revolucionário Popular), como o de Flavio Koutzii e Maria Regina Pilla. Marco Aurélio “Top Top” Garcia gosta disso, pose de intelectual de gabinete, comandando os outros ao perigo. Agora ele foi fazer um passeio como Indiana Jones botocudo. Comprometeu o Brasil. Ele é o que ele faz.
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