quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Farc completam farsa da troca de reféns e tiranete Chavez amarga rotundo fracasso
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), organização terrorista e traficante de drogas, afirmaram na segunda-feira que “operações realizadas pelo Exército colombiano” impediram a entrega dos três reféns que o grupo prometeu libertar. "As intensas operações realizadas na zona (em que os reféns seriam entregues) nos impedem entregar, como era nosso desejo, os reféns. Insistir seria arriscar a vida das pessoas e dos guerrilheiros", disse o grupo terrorista e traficante de drogas em um comunicado lido pelo presidente venezuelano, o cantinflesco tiranete Hugo Chávez, por telefone, no canal de televisão estatal da Venezuela. Logo após o comunicado do tiranete do Caribe, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que está disposto a criar um corredor desmilitarizado na selva colombiana para que o resgate dos reféns seja realizado. Uribe negou que seu governo tenha intensificado operações militares na zona em que os seqüestrados seriam libertados e prometeu um cessar-fogo no momento em que os helicópteros de resgate levantarem vôo. A libertação da ex-assessora de campanha da candidata à Presidência, Ingrid Betancourt (também seqüestrada), Clara Rojas, de seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e da ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo, era aguardada desde sexta-feira. As Farc prometeram libertar esses três reféns como "um ato de desagravo" a Chávez, que no fim de novembro foi afastado por Uribe da mediação com o grupo terrorista e traficante de cocaína na busca de um acordo para a troca de reféns por prisioneiros. Em discurso realizado na cidade colombiana de Villavicencio, ponto de partida da operação de resgate, Uribe disse que o real motivo do adiamento da libertação dos reféns é que Emmanuel não estaria mais em poder das Farc. Segundo o presidente colombiano, o menino teria sido entregue ao Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Uribe disse que há na instituição um menino de três anos e seis meses com características semelhantes às de Emmanuel. De acordo com Uribe, um suposto tio da criança tentou retirá-la do instituto na segunda-feira. Uribe solicitou ao governo da Venezuela que permita a realização de um exame de DNA da avó de Emmanuel, Clara González de Rojas, que está em Caracas, para comprovar sua hipótese.
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