sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

PT gaúcho nega denúncia de Caixa 2 feita por José Dirceu

O desconhecido e insignificante secretário de Assuntos Institucionais e Políticas Públicas do PT do Rio Grande do Sul, Márcio Espíndola, foi o escalado pelo partido, na noite desta quinta-feira, para negar a afirmação do ex-chefe da Casa Civil da Presidência da Republico, e ex-deputado José Dirceu (PT-SP), cassado por corrupção, de que a construção da sede do partido, em Porto Alegre, foi feita com dinheiro de Caixa 2. Segundo o desconhecido e inexpressivo Espindola, José Dirceu estaria mal informado, já que a sede do partido “foi comprada e não construída". Mais uma vez os petistas fraudam a linguagem, como se a mudança de “construída” para “compra” alterasse a questão fundamental, a da utilização de dinheiro do Caixa 2, provavelmente oriundo do esquema petista montado por Marcos Valério, para que os honrados petistas gaúchos tivessem sua sede partidária. A primeira sede, no começo da Avenida Farrapos, como todos os gaúchos já sabem, foi comprada com dinheiro do famigerado Clube da Cidadania, e obtida pelo petista Diógenes de Oliveira, com os métodos que ficaram expressos na CPI que liquidou o governo Olívio Dutra. Espíndola afirmou (na expectativa de que todo mundo creia) que a sede foi comprada com dinheiro arrecadado em uma campanha e com recursos provenientes de contrubuições que sobraram da época em que o partido governou o Estado. O secretário disse que não foi utilizado dinheiro do Diretório Nacional do PT e que as contas do Diretório Estadual do PT no Rio Grande do Sul estão abertas à sociedade. Espíndola deve ter dotes humorísticos. O PT foi useiro e vezeiro em utilizar “dinheiro de Caixa 2”. O primeiro “cuequeiro” do Brasil, preso pela Polícia Federal, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, transportando dinheiro de Marcos Valério para o PT, foi um emissário do diretório estadual do PT do Rio Grande do Sul, Paulo Antonio Bassotto, que foi tesoureiro do PT em Canoas, e que trabalha com o deputado federal petista Marco Maia. Quem foi a São Paulo soltar da cana o emissário petista “cuequeiro” foi o advogado petista Jorge Garcia.

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