O filho da ex-presidenciável colombiana Ingrid Betancourt, mantida em cativeiro pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), organização terrorista e traficante de cocaína, há mais de cinco anos, afirmou neste domingo que a comunidade internacional deve "pressionar" a guerrilha e o governo da Colômbia para que cheguem a um acordo humanitário. Lorenzo Delloye, de 19 anos, ressaltou que sua família não quer de modo algum uma intervenção militar: "Não queremos encontrar cadáveres, mas reféns vivos". Sobre o caso do garoto Emmanuel, filho da refém Clara Rojas com um guerrilheiro, Lorenzo disse ter se sentido enganado: "Os guerrilheiros mentiram e não devem voltar a fazer isso". A organização terrorista e traficante de cocaína Farc admitiu no sábado que o garoto encontrado em um orfanato em Bogotá é mesmo Emmanuel. A revelação confirmou a hipótese do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de que os terroristas e traficantes de cocaína das Farc não cumpriram sua promessa de libertar três reféns (Emmanuel, Rojas e a ex-congressista Consuelo González) simplesmente porque o garoto não estava com eles. O filho de Betancourt disse que sua família nunca confiou nas Farc, "nem por um segundo". Ele ponderou, porém, que não tem outra opção: "Que outra coisa podemos fazer? Não temos outra escolha a não ser confiar na negociação".
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