Um ex-repressor condenado na terça-feira passada a 25 anos de prisão por crimes cometidos durante a ditadura argentina (1976-1983) faleceu em um hospital de Buenos Aires, dez dias depois da morte por envenenamento de outro militar preso por violações dos direitos humanos. Santiago Hoya, de 83 anos, ex-membro do Batalhão 601 dos serviços de inteligência do exército argentino, foi encontrado morto quinta-feira no Hospital Militar de Buenos Aires. A causa da morte foi uma parada cardíaca, conforme uma fonte militar. Hoya havia sido condenado junto com outros sete militares, entre eles o ex-comandante do exército Cristino Nicolaides, a penas de 20 a 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura. O juiz federal Ariel Lijo ordenou a realização de uma autopsia para determinar as causas da morte de Hoya, que não estava presente no momento de sua condenação e estava até a semana passada em prisão domiciliar em Mar del Plata, 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Lijo quer eliminar qualquer suspeita de que a morte não tenha sido por causas naturais, depois do falecimento misterioso do ex-repressor Hector Febres, envenenado com cianureto três dias antes da divulgação de sua sentença.Assine Vitor Vieira Jornalismo
domingo, 23 de dezembro de 2007
Morre militar punido por crimes da ditadura argentina
Um ex-repressor condenado na terça-feira passada a 25 anos de prisão por crimes cometidos durante a ditadura argentina (1976-1983) faleceu em um hospital de Buenos Aires, dez dias depois da morte por envenenamento de outro militar preso por violações dos direitos humanos. Santiago Hoya, de 83 anos, ex-membro do Batalhão 601 dos serviços de inteligência do exército argentino, foi encontrado morto quinta-feira no Hospital Militar de Buenos Aires. A causa da morte foi uma parada cardíaca, conforme uma fonte militar. Hoya havia sido condenado junto com outros sete militares, entre eles o ex-comandante do exército Cristino Nicolaides, a penas de 20 a 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura. O juiz federal Ariel Lijo ordenou a realização de uma autopsia para determinar as causas da morte de Hoya, que não estava presente no momento de sua condenação e estava até a semana passada em prisão domiciliar em Mar del Plata, 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Lijo quer eliminar qualquer suspeita de que a morte não tenha sido por causas naturais, depois do falecimento misterioso do ex-repressor Hector Febres, envenenado com cianureto três dias antes da divulgação de sua sentença.
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