O Ministério Público Federal em São Paulo pediu à 1ª Vara Federal Criminal para fazer mudanças no sistema de prisão domiciliar do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, condenado a 26 anos de prisão por peculato (desvio de verbas), estelionato e corrupção. Oficiais de justiça estiveram seis vezes na casa de Lalau, em dias e horários distintos. Em apenas uma ocasião havia um agente da Polícia Federal de plantão. Após constatar a irregularidade, o Ministério Público Federal solicitou a troca de todos agentes responsáveis pela custódia do ex-juiz por outros agentes que ainda não tenham feito a vigilância. Pela recomendação do órgão, nenhum policial deverá ficar na função por mais de três meses. Em abril desse ano, o MPF pediu à Polícia Federal o livro de ocorrências que informava visitas, atendimentos médicos, consultas com advogados e o número de pessoas residentes na casa do ex-juiz. A Polícia Federal não forneceu os dados. O Ministério Público Federal pediu então a criação de um dia de visitas semanal com duração de, no máximo, três horas e limite de três pessoas. Também foi solicitada a proibição do uso de telefone, celular ou fixo, pelo condenado.
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