O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu a seis governadores nordestinos e a representantes dos outros três Estados da região para pressionar as suas bancadas federais a votarem pela prorrogação da CPMF. "Há uma percepção da população, da sociedade, de que o imposto não é ruim, quem paga mais são os que ganham mais, a CPMF coíbe a sonegação e a lavagem de dinheiro e é usado na área social. Não é o imposto ideal, mas tem impostos piores", disse o ministro, ao chegar para o encontro com os governadores, na quinta-feira, em Salvador. Temporão disse que a aprovação da CPMF está mais fácil "hoje do que ontem". Em um salão somente com os governadores e secretários da Saúde, Temporão disse que os recursos para financiamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde dependem da prorrogação da CPMF. "Se a prorrogação do imposto não passar, a Emenda Constitucional 29, já aprovada pela Câmara dos Deputados e agora sob análise do Senado Federal, terá que ser rediscutida. Sem a CPMF, só o Nordeste deixará de receber quase R$ 4 bilhões, necessários à realização de 200 milhões de atendimentos nos nove Estados da região", afirmou o ministro, em uma ação nitidamente terrorista. Participaram do encontro com o ministro os governadores Jaques Wagner (PT-BA), Wellington Dias (PT-PI), Eduardo Campos (PSB-PE), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Marcelo Déda (PT-SE) e Cid Gomes (PSB-PE). Os governos de Alagoas, Rio Grande do Norte e Maranhão enviaram representantes. Jamais se viu em toda a história republicana brasileira um governo tão centralizados no País, que trata os Estados à mingua, e com pressões terroristas, como este de Lula.
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